John Nash era um dos maiores matemáticos do século XX, responsável por importantes contribuições em teoria dos jogos, equações diferenciais parciais e geometria diferencial. Sua jornada incansável de pesquisa e descobertas lhe rendeu o Prêmio Nobel de Economia em 1994. Entretanto, sua carreira também foi marcada por uma batalha constante contra a esquizofrenia, distúrbio mental que o acompanhou por boa parte da vida.
Em 23 de maio de 2015, a vida de John Nash teve um fim trágico. Em viagem com sua esposa, Alicia, o casal sofreu um acidente de carro na New Jersey Turnpike, na cidade de Monroe. De acordo com o Departamento de Polícia Estadual de Nova Jersey, o motorista do táxi, no qual eles estavam, perdeu o controle do veículo e colidiu com uma barreira de concreto. O casal morreu imediatamente no local.
A notícia da morte de John Nash repercutiu em todo o mundo, tanto nos círculos científicos quanto na mídia em geral. A ciência perdia um de seus principais representantes, e a vida do matemático deixaria um legado para ser lembrado por muitas gerações.
Para além de sua precoce morte, a história de John Nash também é marcada por sua batalha contra a esquizofrenia. Em 1959, o matemático desenvolveu os primeiros sintomas da doença, que incluem delírios e alucinações. Em meio ao tratamento, o matemático passou por momentos difíceis, marcados por internações psiquiátricas e medicações pesadas.
No entanto, mesmo em meio à luta contra a esquizofrenia, John Nash nunca deixou de se dedicar à matemática. Em 1994, após uma longa batalha contra a doença, o matemático recebeu o Prêmio Nobel de Economia, por suas contribuições em teoria dos jogos.
O legado de John Nash transcende não apenas as contribuições à matemática, mas também a luta contra uma doença que ainda é pouco compreendida e estigmatizada pela sociedade. Sua história é um lembrete de que, muitas vezes, os maiores desafios são superados pela tenacidade e perseverança.
Em suma, o acidente de carro que tirou a vida de John Nash em 2015 foi um duro golpe para a ciência mundial. Seu legado, entretanto, permanece vivo, tanto em suas importantes descobertas matemáticas quanto em sua luta contra a esquizofrenia. O matemático e Nobel de Economia é um exemplo de dedicação à ciência e de superação dos obstáculos impostos pela vida.
